

Hoje em dia os produtos de moda apresentam-se em vários formatos, suportes e situações, que comunicam connosco, como consumidores e indivíduos, tais como, a internet, vitrinas, shoppings, desfiles, revistas…
Pessoalmente não encontro substituto para a sensação de folhear uma revista de moda ou de lifestyle, o prazer que tenho em possuir o objecto físico, cheio de memória e herança estética, folhear é uma experiência sensória, e possuí-las e guardá-las é como criar um tesouro estético, onde procuro inspiração para o culto da minha estética pessoal.

Ao folhear, precisamente uma destas revistas, concluía que a moda e vestuário para além de estarem ligados entre si, não são em si a mesma coisa. As peças de vestuário permitem sim, o exercício da moda, e por sua vez o exercício da moda opera no imaginário, estabelece relações entre formas, texturas, cores, histórias singulares, atravessam aspectos afetivos, culturais, artísticos, estéticos e até mesmo espirituais.
A observação da moda ultrapassa as aparências na exterioridade, criam metáforas, analogias, conexões com os nossos, sentidos, sentimentos, emoções, através do simbolismo, como que um legado de consciência, que na minha opinião servem para nos produzirmos, nos recriarmos.

Como consumidora de moda e de vestuário, considero que não tenho que seguir uma estética delineada, tendenciosa, que a moda serve para me informar sem encerrar nenhuma possibilidade, que posso descobrir vários caminhos, podendo fazer escolhas, como consumidora e indivíduo, do que me mais me agrada e o que melhor serve o meu “eu”.
Conseguimos hoje em dia encontrar cada vez mais revistas especializadas, revistas de nicho, revistas independentes…
Um dos sítios com um espetacular selecção é a Wise no Porto. Fica a dica:
WISE
Galerias Lumiére, Loja 15
Rua José Falcão, 157 Porto.
E vocês, compram revistas?! Tem revistas preferidas?! Deixem sugestões 😉
Boa semana!